5 de septiembre de 2014

O GOSTO DE RECICLAR

O GOSTO DE RECICLAR

João Marinho, Asociado, comparte su compromiso de cuidado de la naturaleza y su experiencia de trabajo con materiales retirados de la basura y el gusto que tiene de reciclar.

            Desde agosto de 2005, quando fui convidado para trabalhar como auxiliar de cozinha e de motorista na Pousada da Esperança (albergue para moradores de rua apoiado pelas Irmãs da Sagrada Família), fiquei conhecendo o trabalho com material reciclável que ali já existia.

            O trabalho consistia em facilitar a venda do material recolhido pelos frequentadores do serviço do albergue. Os homens sem trabalho fixo recolhiam o material, traziam para a Pousada e, no estilo de trabalho em cooperativa, faziam a separação (plástico, papel, metal, vidro).  Esse material era vendido e o resultado repartido, conforme a participação de cada um.

            Devido a um problema de saúde da educadora que fazia o acompanhamento do trabalho com reciclável ela precisou se afastar. Fui convidado a também integrar a equipe desse trabalho.

            Foi a partir daí que tudo começou. Tive várias oportunidades de formação, em cursos e encontros, em Organizações como UNITRABALHO e INSTITUTO GÉA. Foi crescendo em mim a consciência da necessidade de cuidar da natureza e de reaproveitar muito material descartável. Descobri que há muita vida no lixo. Estou nesta luta há quase dez anos e sinto que fiquei totalmente tomado pelo gosto deste trabalho. 

            Hoje, o planeta cobra de nós as consequências de atitudes passadas e nós temos que nos conscientizar para o futuro de nossa Terra. O compromisso da Sagrada Família fundamenta essa ação na base fundamental do amor e defesa da Vida.

            Atualmente, o uso de material reciclável é também um trabalho sustentável e isso foi para mim uma grande descoberta. Estou fazendo este trabalho em minha pequena e humilde garagem, com muito gosto. Uma das minhas maiores alegrias é que minha esposa e meus vizinhos aderiram a essa prática comigo. Eu não consigo parar mais.  É uma espécie de “doença boa” que tende a piorar para “MELHORAR O PLANETA”.

                        Abraço a toda a Família.


João Marinho de Oliveira
 Associado de Brasil




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