Em junho de 2014,
depois de um ano de estudo, convivência na Ventilla, agradecida a todas as
Irmãs, comunidades, grupos, amizades que me acolheram lá na Espanha. Por convite de Valentín nosso associado de
Madri, conheci a catedral de Don Justo, (nome da pessoa que a constrói) a uns
20 km. de Madri, um leigo que ao não ser aceito, numa congregação religiosa por
uma doença, destinou toda sua vida e patrimônio a construir esta catedral com
auxilio de seus próprios recursos, conhecimentos, materiais recicláveis e boa vontade
dos que a visitam.
Ele pede a alguma
organização apoiá-lo dando um uso a este imponente local, mais não teve
resposta, parece que os sonhos e ideais, no século XXI, nem sempre são
compreendidos: os conceitos de segurança, planejamento, lucro tem um peso
maior.
Catedral de don Justo, desde fora Nestes dias
de volta ao Brasil, e depois de ter tantas experiências da graça de Deus se
derramando, quero partilhar alguns símbolos da bondade de Deus, para mim.
Uma delas é: “Como
conviver com as coisas que não existem” é o tema da 31ª BIENAL de São Paulo,
exposição internacional de Arte que acontece no parque Ibirapuera. Cuja capa é
uma espiral levada por muitos, é o ponto de encontro disso que não existe, que
poderia existir: Acho que é muito significativo relacionado com nossa visão de
um mundo em permanente evolução e cambio tentando espaços de respeito, diálogo
e tolerância.
Os organizadores
“propõem uma discussão sobre como as coisas que não existem podem ser trazidas
à existência, de modo que contribuam para uma visão diferente do mundo por meio
de experiências e emoções que não estão presentes nas análises corriqueiras da
vida humana.” A exposição tem sido interativa com os artistas e suas sobras,
que ofereciam work shop, (oficinas de trabalho) a todos os visitantes.
A vida tem sempre
novidade e participar da sagração de um novo Bispo Oblato de Maria Imaculada em
outubro, é outro acontecimento a agradecer, uma pessoa muito simples. Por 10
anos pároco de Campo Alegre do Fidalgo em Paiuí, destinado a Zé Doca, pequena
diocese em Maranhão. Boa oportunidade de contato com juventude, experimentando
que a acolhida é o principal em toda missão ”sair de nosso egoísmo”: dom Helder
Cámara
Logo, na nossa
comunidade de Paulo de Moraes temos tido a graça de acompanhar na preparação a
Jussara uma senhora que levando sua vida muito a serio quis receber o Batismo e
tem em vista os outros sacramentos, foi uma verdadeira festa da Fe para as
residentes do Abrigo, para nós irmãs, para a família dela, ver que quando se
acolhe ao Espírito ele nos leva além das nossas fragilidades.
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