8 de enero de 2015

Partilhando a vida,...





Em junho de 2014, depois de um ano de estudo, convivência na Ventilla, agradecida a todas as Irmãs, comunidades, grupos, amizades que me acolheram lá na Espanha.  Por convite de Valentín nosso associado de Madri, conheci a catedral de Don Justo, (nome da pessoa que a constrói) a uns 20 km. de Madri, um leigo que ao não ser aceito, numa congregação religiosa por uma doença, destinou toda sua vida e patrimônio a construir esta catedral com auxilio de seus próprios recursos, conhecimentos, materiais recicláveis e boa vontade dos que a visitam.

Ele pede a alguma organização apoiá-lo dando um uso a este imponente local, mais não teve resposta, parece que os sonhos e ideais, no século XXI, nem sempre são compreendidos: os conceitos de segurança, planejamento, lucro tem um peso maior.

 Catedral de don Justo, desde fora Nestes dias de volta ao Brasil, e depois de ter tantas experiências da graça de Deus se derramando, quero partilhar alguns símbolos da bondade de Deus, para mim.

Uma delas é: “Como conviver com as coisas que não existem” é o tema da 31ª BIENAL de São Paulo, exposição internacional de Arte que acontece no parque Ibirapuera. Cuja capa é uma espiral levada por muitos, é o ponto de encontro disso que não existe, que poderia existir: Acho que é muito significativo relacionado com nossa visão de um mundo em permanente evolução e cambio tentando espaços de respeito, diálogo e tolerância.


Os organizadores “propõem uma discussão sobre como as coisas que não existem podem ser trazidas à existência, de modo que contribuam para uma visão diferente do mundo por meio de experiências e emoções que não estão presentes nas análises corriqueiras da vida humana.” A exposição tem sido interativa com os artistas e suas sobras, que ofereciam work shop, (oficinas de trabalho) a todos os visitantes.

A vida tem sempre novidade e participar da sagração de um novo Bispo Oblato de Maria Imaculada em outubro, é outro acontecimento a agradecer, uma pessoa muito simples. Por 10 anos pároco de Campo Alegre do Fidalgo em Paiuí, destinado a Zé Doca, pequena diocese em Maranhão. Boa oportunidade de contato com juventude, experimentando que a acolhida é o principal em toda missão ”sair de nosso egoísmo”: dom Helder Cámara


Logo, na nossa comunidade de Paulo de Moraes temos tido a graça de acompanhar na preparação a Jussara uma senhora que levando sua vida muito a serio quis receber o Batismo e tem em vista os outros sacramentos, foi uma verdadeira festa da Fe para as residentes do Abrigo, para nós irmãs, para a família dela, ver que quando se acolhe ao Espírito ele nos leva além das nossas fragilidades.

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