Falta de convicção que a vocação religiosa consagrada é uma opção pessoal. Facilmente se encontra religiosos que permanecem na instituição enquanto ela lhe traz benefícios (o ter, o poder) ou mesmo enquanto amigos permanecem na instituição.
O irmão continua suas reflexões nos dizendo: as circunstancias que vivemos nos impelam a buscar novos caminhos; buscar causas pelas que valham a pena doar a vida. O projeto de Jesus, primeiro foi assumido por seus discípulos e depois por muitas pessoas. Nossos fundadores deram sua vida para o projeto do Reino de Deus, cabe a nós, hoje transformar o projeto de Jesus.
Ele nos convida a refletir: o que fazer diante de nossa realidade?
A Vida Religiosa Consagrada, sem consagração é apenas um grupo social; sem comunidade, perde sua visibilidade e seu sentido de ser; sem missão, transforma-se em mediocridade apostólica, sem mística e não tem sentido, nem profecia.
Falando da reestruturação são colocados quatro critérios: Vitalidade; Viabilidade; Liderança e Solidariedade.
É preciso juntar a vitalidades de cada um para fortalecer; unir com outras pessoas para ter condições de liderar; pensar com quem vai unir-se, ver se há viabilidade.
O Irmão Jardelino nos coloca que sabemos que existem desafios, mas, no entanto, é preciso:
Deixar de lado o que está superado; congregar o que há de melhor; conectar o que funciona; encontrar formas e fórmulas capazes; fazer opção pessoal; comunitária e provincial; acompanhar e procurar entender os processos que estão sendo levados dentro e fora da congregação; insistir, persistir e nunca desistir; aprender do passado e projetar o futuro; durante todo o processo de reestruturação manter o foco; cooperar sem disputar cargos; interpretar os sinais dos tempos, sendo criativos e fiéis; seguir sendo pessoas profundamente místicas e proféticas; superar possíveis fragmentações.
Coloquei aqui pontos que acredito que podem nos ajudar no momento em que vivemos de continuar estreitando os laços como rede, buscando os pontos que nos fortalecem, e as causas de coisas que podem nos enfraquecer.
É um desafio continuar buscando formas, de tornar as estruturas mais leves e com mais vida; continuar superando as dificuldades da distância, do envelhecimento, de superar as próprias limitações, aproximar do diferente e não afastar.
Creio que estes são desafios, para vencermos e continuar irradiando a força profética, tão essencial nesta realidade que aposta mais no individualismo do que no comunitário.
Continuemos a irradiar, a tornar mais leves as estruturas, conviver com o diferente e aceitá-lo, a envolver-nos nas decisões, a promover vida.
Caminhemos unidas em J. M. e J.
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