Essa citação da Palavra de Deus, bem como os versos de Ir Mirian, nos
remetem à reflexão sobre a morte de Elza.
Vinte e poucos anos participando da Sagrada Familia e quase um ano em
nossa comunidade de Cerejeiras. 48 anos de idade, 20 de Profissão
religiosa. Se dependesse de nós, pensaríamos que deveria viver muito mais. Viver, fazer, construir... Deus
planejou diferentemente, e, ela partiu.
Foi ao seu Encontro.
Na última noite que passou em casa, dia 25 de julho, conversamos até
tarde, normalmente. No dia seguinte de manhã estava no hospital, em coma,
depois de uma parada cardio
respiratoria. Quatro dias depois, na madrugada de 29 voava para Deus,
silenciosamente, sem uma palavra, um olhar, um gesto... Nada! Como o vento que passa, mas, não o vemos... Ou como
um corisco que risca o Céu e desaparece!
Sua vida e sua morte são motivo
de reflexão, de oração, de conversão. Levam a sentir nossa perplexidade diante
da morte e o inesperado de Deus, Senhor da Vida. Fazem-nos perceber nossa
incapacidade de construir a partir de
nós mesmas, de nossos próprios meios... E levam-nos a avaliar a importância de
estarmos prontas para o Encontro Definitivo com Deus, que, antes e tudo é Pai e
Mãe, e é Amor.
Que esse acontecimento, impactante, nos leve a rever nossa vida, nossos
atos, nossa Consagração e a caminhar em total harmonia com o Pai e seu projeto
e com os irmãos, que são seu melhor ícone.
De junto de Deus, onde está, que Elza interceda por nós, para que
sejamos Religiosas segundo o seu Coração. Que Maria, companheira de caminhada,
siga conosco, de mãos dadas, infundindo-nos confiança e paz. Amém.
Áurea Da
Silva
Comunidade Cerejeiras
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