O COMPROMISSO COLETIVO
IMPULSIONA E REVIGORA
La Comunidad
de Paulo de Moraes comparte su reflexión sobre el Capítulo General y el Compromiso Colectivo. Impactadas por la
experiencia del encuentro de transmisión del Capítulo General, abren corazón y
mente para acogerlo y darle cauce un la vida personal, comunitaria y como
Familia PBN.
Enviadas
para a missão. Se não nos atrevemos agora, então quando?
Este tema segue dando voltas em
nossas cabeças e em nossos corações. Nossa comunidade quer continuar refletindo
e dando vida a esta afirmação.
Durante a transmissão do Capítulo Geral, recebemos e
acolhemos o Compromisso Coletivo. Desejamos aprofundar, comprometer-nos e deixar que ele oriente nossas vidas e
nossas ações. Para isto, a comunidade decidiu lê-lo juntas e partilhar nesta
revista a nossa humilde reflexão.
“Abertas à grande
história do universo...” Evidenciamos que nossa paixão é pela missão de Jesus
Cristo. Num mundo que muda repentinamente, se não abrirmos para a
universalização da Igreja e do mundo ou, se não acolhermos as mudanças da
atualidade, perderemos o “trem da História”. Cristo suscita em nós esta paixão.
O Dom de Comunhão é uma graça, um presente que recebemos de Deus e cada dia
temos que estar abertas e dispostas para cultivá-lo em nós e para estendê-lo
onde estamos e com quem trabalhamos.
Somos chamadas, como Família, a
partilhar este Dom de Comunhão com a urgência que o momento requer – e
rapidamente. Isto exige de nós, consagradas, uma profunda mudança de
mentalidade com relação a muitas coisas que aprendemos, vivemos e que nos foram
muito úteis para um determinado momento da história, como, por exemplo: o que
sabíamos ou entendíamos sobre cosmos, natureza...? A natureza era para nos
servir, tanto é que o ser humano estava acima dela e era tido como o mais
importante. Ser “parte” da natureza é uma novidade. Há vários aspectos a serem considerados
no hoje da história: os tipos de famílias; a mentalidade teológica, moral,
social; nossa maneira relacionar-nos com as pessoas, com o mundo e com toda a
criação. Tudo isto nos leva a renovar, a acolher, a ver com novo olhar a
Palavra de Deus.
Olhando a nossa história do passado, constatamos que as
primeiras irmãs que vieram para o Brasil (há 105 anos), vieram para um trabalho
específico - cuidar dos doentes. Hoje este serviço ainda é útil, porém,
existe uma nova estrutura, cresceu o número de postos de
saúde, hospitais públicos e privados e, etc. A realidade vai mudando nossa
postura e presença.
Estamos prontas para partir, para ir
em busca daquilo que gera vida. Estamos dispostas a lançar-nos para o
desconhecido, o inseguro.
Mas, o que, neste momento, gera vida? Uma boa comunicação
entre nós, a inclusão interna e externa, escutar o Deus que habita na outra,
acolher o diferente, interessar-se pelo que acontece ao nosso entorno e no
mundo. Nem todas desta comunidade podemos sair, mas todas nós optamos por Jesus
Cristo e sua Missão e prometemos viver o Espírito de Comunhão numa família
concreta que é a SFB, logo confiamos, como o Bom Pai, que sozinhas não somos
capazes, mas, o Espírito de Deus Só é a
nossa força e energia.
Constatamos também, que devemos
olhar o mundo com positividade. A realidade local e global nos inspira, nos
motiva a lançar-nos, a deixar nossa zona de conforto, à conversão diária, à
oração e ação, a sentir-nos em “Estado de Êxodo”. Este Estado de
Êxodo exige disponibilidade, coragem, estar prontas para acolher com a mente e
o coração as dores, sofrimentos, alegrias, esperanças...
“Com o cinto na cintura, as sandálias nos pés... Prontas
para responder à voz de Deus onde a vida clama...” Este parágrafo nos alertou e despertou
em nós a necessidade de esvaziar-nos de nós mesmas, das palavras bonitas que
não condiz com as atitudes, a estar atentas ao tipo de relações entre nós e com
a natureza.
Deus é um Deus que vê, que ouve, que
conhece e que liberta. Não é um Deus distante, não é um Deus opressivo e
castigador. É um Deus que sabe de nossas limitações, nossas carências, nossas
fraquezas, que conhece a opressão que sofremos da mídia e da cultura
capitalista e desumanizada que nos impõe valores discordantes do Evangelho. É
um Deus que nos dá forças para enfrentar as “pragas do Egito”, as adversidades
dos dias atuais... é um Deus que diz: “Vai!” (Ex.3,10). Eu envio você para
enfrentar os poderes gananciosos, a política corrompida, as más influências que
ocorrem nas famílias e nos ambientes de trabalho e lazer. Assim como
Moisés teve que enfrentar o faraó para cumprir sua missão de libertador, assim
nós, hoje, precisamos combater os sistemas opressores que querem fazer de nós
meros robôs teleguiados. Tiremos
as sandálias de nossos pés, despojemo-nos de nossa auto suficiência, de nosso
orgulho. Oremos pelos refugiados, de modo especial os que fogem das guerras, da
fome das catástrofes naturais e, etc.
Que
o Espírito de Deus Só continue sendo nossa energia para podermos colocar em
prática aquilo que acreditamos, pois, “Nosso
Carisma é um Dom para o mundo de hoje”.
Iracy, Lucia, Graça e Vanda
Comunidade Paulo de Mores
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