13 de septiembre de 2014

O COMPROMISSO COLETIVO IMPULSIONA E REVIGORA

O COMPROMISSO COLETIVO
IMPULSIONA E REVIGORA

La Comunidad de Paulo de Moraes comparte su reflexión sobre el Capítulo General y el  Compromiso Colectivo. Impactadas por la experiencia del encuentro de transmisión del Capítulo General, abren corazón y mente para acogerlo y darle cauce un la vida personal, comunitaria y como Familia PBN.

Enviadas para a missão. Se não nos atrevemos agora, então quando?
           
            Este tema segue dando voltas em nossas cabeças e em nossos corações. Nossa comunidade quer continuar refletindo e dando vida a esta afirmação.

Durante a transmissão do Capítulo Geral, recebemos e acolhemos o Compromisso Coletivo. Desejamos aprofundar, comprometer-nos  e deixar que ele oriente nossas vidas e nossas ações. Para isto, a comunidade decidiu lê-lo juntas e partilhar nesta revista a nossa humilde reflexão.
 “Abertas à grande história do universo...” Evidenciamos que nossa paixão é pela missão de Jesus Cristo. Num mundo que muda repentinamente, se não abrirmos para a universalização da Igreja e do mundo ou, se não acolhermos as mudanças da atualidade, perderemos o “trem da História”. Cristo suscita em nós esta paixão. O Dom de Comunhão é uma graça, um presente que recebemos de Deus e cada dia temos que estar abertas e dispostas para cultivá-lo em nós e para estendê-lo onde estamos e com quem trabalhamos.
           
            Somos chamadas, como Família, a partilhar este Dom de Comunhão com a urgência que o momento requer – e rapidamente. Isto exige de nós, consagradas, uma profunda mudança de mentalidade com relação a muitas coisas que aprendemos, vivemos e que nos foram muito úteis para um determinado momento da história, como, por exemplo: o que sabíamos ou entendíamos sobre cosmos, natureza...? A natureza era para nos servir, tanto é que o ser humano estava acima dela e era tido como o mais importante. Ser “parte” da natureza é uma novidade. Há vários aspectos a serem considerados no hoje da história: os tipos de famílias; a mentalidade teológica, moral, social; nossa maneira relacionar-nos com as pessoas, com o mundo e com toda a criação. Tudo isto nos leva a renovar, a acolher, a ver com novo olhar a Palavra de Deus.

Olhando a nossa história do passado, constatamos que as primeiras irmãs que vieram para o Brasil (há 105 anos), vieram para um trabalho específico - cuidar dos doentes. Hoje este serviço ainda é útil, porém, existe  uma nova  estrutura, cresceu o número de postos de saúde, hospitais públicos e privados e, etc. A realidade vai mudando nossa postura e presença.

            Estamos prontas para partir, para ir em busca daquilo que gera vida. Estamos dispostas a lançar-nos para o desconhecido, o inseguro.

Mas, o que, neste momento, gera vida? Uma boa comunicação entre nós, a inclusão interna e externa, escutar o Deus que habita na outra, acolher o diferente, interessar-se pelo que acontece ao nosso entorno e no mundo. Nem todas desta comunidade podemos sair, mas todas nós optamos por Jesus Cristo e sua Missão e prometemos viver o Espírito de Comunhão numa família concreta que é a SFB, logo confiamos, como o Bom Pai, que sozinhas não somos capazes,  mas, o Espírito de Deus Só é a nossa força e energia.

            Constatamos também, que devemos olhar o mundo com positividade. A realidade local e global nos inspira, nos motiva a lançar-nos, a deixar nossa zona de conforto, à conversão diária, à oração e  ação, a sentir-nos em “Estado de Êxodo”. Este Estado de Êxodo exige disponibilidade, coragem, estar prontas para acolher com a mente e o coração as dores, sofrimentos, alegrias, esperanças...


            “Com o cinto na cintura, as sandálias nos pés... Prontas para responder à voz de Deus onde a vida clama...” Este parágrafo nos alertou e despertou em nós a necessidade de esvaziar-nos de nós mesmas, das palavras bonitas que não condiz com as atitudes, a estar atentas ao tipo de relações entre nós e com a natureza.

Deus é um Deus que vê, que ouve, que conhece e que liberta. Não é um Deus distante, não é um Deus opressivo e castigador. É um Deus que sabe de nossas limitações, nossas carências, nossas fraquezas, que conhece a opressão que sofremos da mídia e da cultura capitalista e desumanizada que nos impõe valores discordantes do Evangelho. É um Deus que nos dá forças para enfrentar as “pragas do Egito”, as adversidades dos dias atuais... é um Deus que diz: “Vai!” (Ex.3,10). Eu envio você para enfrentar os poderes gananciosos, a política corrompida, as más influências que ocorrem nas famílias e nos ambientes de trabalho e lazer.  Assim como Moisés teve que enfrentar o faraó para cumprir sua missão de libertador, assim nós, hoje, precisamos combater os sistemas opressores que querem fazer de nós meros robôs teleguiados. Tiremos as sandálias de nossos pés, despojemo-nos de nossa auto suficiência, de nosso orgulho. Oremos pelos refugiados, de modo especial os que fogem das guerras, da fome das catástrofes naturais e, etc.

            Que o Espírito de Deus Só continue sendo nossa energia para podermos colocar em prática aquilo que acreditamos, pois, “Nosso Carisma é um Dom para o mundo de hoje”.


Iracy, Lucia, Graça e Vanda

 Comunidade Paulo de Mores 

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