REDINFO, me pide para su primer número que cuente mi vida misionera en Brasil. Y lo hago con mucho gusto, recordando estos felices años.
Desde el Noviciado deseaba y pedí las misiones. Nunca pensé en América, que pertenecía a
Sería pesado contar el porqué de mi larga espera para realizar ese sueño. Fueron ocho años enteritos, muy felices, vividos en el Colegio de Loreto de Valencia.
Por fin el sueño iba a realizarse.
Hasta ese momento Brasil era de
Así, después de pasar unos días en Burdeos, donde cambiamos la toca de
Al darme el cambio, me enviaron a Pozos de Caldas, donde también tardé cuatro años en llegar… pues habiendo iniciado con cinco alumnos el Colegio de Loreto de São Paulo, me pidieron quedarme para ayudar a
En 1958 vino
Yo fui transferida para Pozos de Caldas en el Estado de Minas Gerais. La experiencia en esta ciudad fue muy rica. Trabajábamos con los Padres Oblatos de América del Norte, en una escuela de 750 alumnos, en la periferia de la ciudad. Ayudábamos también en
A fines del año 61 volví a São Paulo, Alameda Glete. En 65, habiendo asumido la coordinación de
En diciembre de 1974 tuve que ir a Zaragoza, pues mi madre, enferma de cáncer, necesitaba de mi ayuda. A mi vuelta en 1976, no siendo ya necesaria en el Colegio, pedí ir a Bahía. ¡Fue óptimo ! Allí me parecía estar en África, porque solamente las hermanas y el Padre, cuando venía… éramos de raza blanca. Nos ocupábamos de
En el ambiente religioso había también mucha carencia. La gente, naturalmente tenía “religiosidad” pero no era de “Iglesia”. Frecuentaban si, el candomblé y
Por fin conseguimos un Padre residente: padre Francisco Merkel, Espiritano alemán que fue una verdadera bendición. Como alemán, conseguía bastante dinero, de sus compatriotas, y era, al mismo tiempo muy profundo espiritualmente y volcado para lo social. Hoy, es Obispo de Humaitá, en la región Amazónica. Con él, las cosas fueron mejorando y algunos hombres empezaron a frecuentar… Hizo centros comunitarios, equipos de pastoral y se amplió
Salí de Bahía en 1993.
A principio de 1998 vine a Glete para el economato provincial, primero, y después sigo en la comunidad, ayudando en el Colegio. De pastoral directa ya no tengo muchas oportunidades. Apenas hago parte de la pastoral del bautismo, en la parroquia. Sin embargo cada vez tengo la convicción más firme de que podemos ser apóstoles en todos los lugares, en todas las funciones, y en todas las edades. Siempre podemos dar testimonio de cristianas felices y sobre todo podemos hacer comunión, que es nuestra principal misión.
Agradezco a Dios por estos 55 años de Brasil. Durante este tiempo, claro está, no han faltado horas difíciles y sufrimiento. La motivación de la liturgia del último domingo nos decía: “El cristiano/a es llamado/a a dar testimonio de su fe, en las contrariedades del día a día” Y yo añadiría: “dar testimonio de fe y felicidad por ser cristianas y consagradas a Dios en
Concesa Recaj, 84 años
COMUNIDAD DE GLETE. Brasil
“Las hermanas consagradas a las obras de la asociación deben identificarse con
Este testimonio de “vida Misionera” lo publicamos en los dos idiomas así nos lo mando Concesa, para que nosotras eligiéramos y preferimos los dos.
O Informando, transformado agora
em REDINFO, me pede para seu primeiro número que conte minha vida missionária
Desde o noviciado desejava e pedi as missões: Jamais pensei em América, que pertencia à esperança e nunca a considerei terra de missão. Pedi África, O Congo ou Kilembê, porque sua língua, o francês parecia mais fácil para mim.
Seria longo contar o porquê de minha espera para realizar esse sonho. Foram 8 anos. Oito anos inteirinhos, muito felizes, vividos no Colégio de Loreto, em Valência.
Por fim, meu sonho ia se realizar. A Madre Clara Julien me perguntou se estaria disposta a trabalhar no Brasil, onde solicitavam mais irmãs. Aceitaria trocar África por América? É claro que se Deus manifestava essa necessidade eu não ia rejeitá-la.
Até esse momento, Brasil era do Ramo da Esperança e dependia da Diretora de Ramo. Porém três irmãs tinham entrado para o Ramo de Ensino, e os Superiores pensaram numa nova experiência. A Madre Maria de Jesus Genovês, filha de Deus só, foi escolhida para atuar como Delegada, ainda sem sua nomeação, e Brasil não dependeria mais do Ramo da Esperança.
Assim, depois de uns dias em Bordeaux, onde trocamos a touca da Conceição pela da Esperança, voltando à Espanha, no dia 24 de novembro de 1954 embarcamos para Brasil a Madre Maria de Jesus Genovês, Mª de Covadonga e eu, chegando em Santos no dia 14 de dezembro de 1954. Lá fomos acolhidas com muito carinho pelas irmãs vindas de São Paulo, pela Comunidade de Santos e pelo Provincial dos Oblatos que nos trouxe de carro até São Paulo.
Tinham-me enviado a Poços de Caldas, mas trocaram de parecer e como o Colégio de Loreto de São Paulo estava iniciando, com cinco alunos, fiquei aqui, ajudando a Ir. Rute a levar a escola para a frente.
Em 1958, quatro anos depois, veio a Madre Clara, Superiora Geral. Estabeleceu oficialmente a Delegação, com a Madre Maria de Jesus como Delegada. Eu fui transferida em dezembro para Poços de Caldas, MG.
A experiência nesta Cidade foi muita rica. Trabalhávamos com os Oblatos americanos numa escola de 750 alunos, na periferia da Cidade. Claro está, a Escola era gratuita, pois atendia as crianças mais pobres, em sua maioria. Trabalhávamos também na Paróquia e na Pastoral, onde a experiência foi pioneira. Nos fins de semana, saíamos duas irmãs com um Padre Oblato, para a pastoral
No fim de 61 voltei a São Paulo, Alameda Glete. Em 65, tendo assumido a coordenação da província, foi a fundação de Paraguay, que dependia de Brasil. Muita alegria me dava visitar cada ano Paraguay, nas duas missões que então existiam no Chaco: Mariscal Estigarríbia e Santa Teresita. Depois Assunção. Lá tive a primeira experiência de conhecer índios “de verdade”... Posso dizer que as primeiras irmãs e as que as sucederam fizeram e seguem fazendo uma obra de promoção muito importante.
No fim de 74 tive que ir a Zaragoza junto de minha mãe, enferma de câncer e que precisava de minha ajuda. Na volta, em 76, não precisando mais de mim no Colégio. Pedi ir à Bahia. Que coisa boa! Lá me parecia estar em África, pois em Salinas da Margarida, apenas as freiras e o Padre quando vinha, éramos de raça branca. As irmãs nos ocupávamos da Paróquia sem Padre. Para ganhar nosso sustento, trabalhávamos na Escola Pública, no que então se chamava Ginásio, de 5ª série até 8ª. Mais tarde se fundou o Magistério.
No Ginásio, as Irmãs éramos necessárias porque somente havia um Professor Licenciado, mas nosso principal trabalho era a Paróquia sem Sacerdote. Cada mês ou mês e meio, vinha um Jesuíta Belga ou outro Espanhol, desde Salvador. A Paróquia tinha a responsabilidade de seis distritos, todos no início, sem luz elétrica e aos quais havia que chegar de canoa ou andando por lugares difíceis. Em Salinas tínhamos luz, mas não água encanada. Pouco a pouco, as coisas foram melhorando. A luz foi chegando aos Povoados e, por fim, depois de vários anos, chegou a água encanada. No ambiente religioso, também muita carência. O povo, naturalmente tinha “religiosidade” mas não era de “Igreja”. Freqüentava sim, o Candomblé e a Umbanda, num sincretismo notável. Para as festas da Padroeira, os homens ajudavam, mas era teoria, ou melhor, preconceito, que os homens não deviam frequentar a Igreja... Como resíduo de suas origens africanas, a poligamia era natural. Na mesma roda, batizávamos crianças do mesmo pai e mãe diferentes.
Por fim conseguimos um Padre residente, Padre Francisco Merkel, Espiritano, alemão, que foi uma bênção de Deus. Como alemão, conseguia dinheiro de sua Pátria, e era, ao mesmo tempo que muito profundo espiritualmente, muito pelo social. Hoje ele é Bispo em Humaitá, na Região Amazônica. Com ele, as coisas foram melhorando e alguns homens começaram a freqüentar... Fez centros comunitários e a Paróquia ampliou-se, anexando também São Roque, com suas Comunidades.
E saí de Bahia em
No início de 1998, vim a Glete para o Economato provincial, primeiro, e depois sigo na Comunidade e ajudando no Colégio. De Pastoral direta já não tenho muita oportunidade. Apenas, faço parte da Pastoral do Batismo na paróquia. Porém, cada vez tenho mais firme a convicção de que podemos ser apóstolas em todos os lugares, em todas as funções e em todas as idades. Sempre podemos dar testemunho de cristãs felizes e, sobretudo, podemos criar comunhão, que é nossa principal missão.
Agradeço a Deus por estes quase 55 anos de Brasil. Neles, claro está, não têm faltado horas difíceis e sofrimentos. A motivação da liturgia deste domingo nos dizia. “O cristão é chamado a dar testemunho de sua fé, nas contrariedades do dia a dia” E eu acrescentaria: “dar testemunho de fé e felicidade por ser cristãs e consagradas a Deus na Sagrada.
Família.Concesa Recaj
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