História da Sagrada Família no BrasilA Fundação
Em 1908, sendo Superiora Geral a Madre Maria da Natividade Lionnet e Diretora do Ramo da Esperança Ir. Marie Xavier, o Papa Pio X pediu à Sagrada Família, a pedido de D. Duarte Leopoldo e Silva, Arcebispo de São Paulo, uma fundação das Irmãs da Sagrada Família no Ramo da Esperança em São Paulo. Ele desejava Irmãs enfermeiras que cuidassem de doentes a domicílio.
Recebendo a adesão da Sagrada Família, o Papa manifestou sua satisfação e eviou uma especial Benção apostólica às oito fundadoras. Elas se reuniram em Bordeaux, antes da partida, a l4 de Agosto de 1908. Foi nesse dia, véspera da Assunção de Nossa Senhora, que a Igreja em sua Liturgia entoa o hino Ave Maris Stella, que sob a luz da branca estrela dos mares, o navio Amazonas zarpou rumo ao Porto de Santos.
Chegando a Santos, não puderam desembarcar em seguida por motivo de epidemia. Ficaram am alto mar, tendo sido vacinadas no navio. Quando desembarcaram, foram conduzidas à terra por pequenos barcos, sem segurança, com risco de naufragar. Desceram por escadas de corda, auxiliadas pelos tripulantes. Este foi o primeiro sacrifício em terras brasileiras, onde chegaram no dia 2 de Setembro de 1908.
Os nomes das fundadoras:
Ir. Teodora Renaux (França)
Ir. Margarida Bernard (Luxemburgo)
Ir. Matilde Anmias (Espanha)
Ir. M. Gabriela Acarrago (Espanha)
Ir. M. Adelaide Bernussuolo (Espanha)
Ir. Alexandrina Lervel (Espanha)
Ir. S. Joaquim Dano (França)
Ir. M. Assunção Zakdonando (Espanha)
As irmãs foram cordialmente recebidas pelo Arcebispo de São Paulo, pelas senhoras que prepararam a fundação e pelas Religiosas de São Paulo, sobretudo, pelas Irmãs de Sion.
Sua primeira residência foi na Av. Angélica. Mais tarde, foram para a Rua da Consolação. Aí dedicaram-se à sua principal atividade: cuidado dos doentes a domicilio, mas também organizaram a Obra dos doentes e outros apostolados. Logo se tornaram conhecidas por sua capacidade profissional e seu espírito religioso. Organizaram um pensionato para professoras e estudantes procedentes do interior. No dia 19 de Março, Duarte inaugurou solenemente a Capela da Casa, com uma Missa.
Foi organizada a Obra dos Tabernàculos, que foi patrocinada por D. Vicente Marchetti Zioni, Bispo Auxiliar de São Paulo e apoiada por outros Bispos. Tratava-se de um grupo de senhoras que se reuniam semanalmente na casa das Irmãs para confeccionar paramentos litúrgicos, que, depois, eram distribuídos às Igrejas necessitadas.
Também funcionou na Rua da Consolação Obra dos Doentes Pobres, protagonizada pela Madre Verônica Luís. Esta obra pretendia atender os doentes pobres e, ao mesmo tempo, evangeliza-los. Madre Verônica não poupou esforços nem sacrifícios para conduzir essa obra. Ela percorria as ruas de São Paulo, sobretudo, onde sabia que havia doentes pobres, para ajudá-los. Nasceu assim a idéia de se fundar um ambulatório, para poder atender a maior numero de doentes. Foram destinados alguns cômodos da parte térrea da casa para essa finalidade e, após algumas gestões com as autoridades, abriu-se o ambulatório com funcionamento diário. Quatro mêdicos atendiam em dias diferentes, durante algumas horas, na parte da manha, ficando assim garantida a assistência diária.
Apesar da multiplicidade de trabalhos, o predominante era o cuidado dos doentes a domicilio, onde não se perdia a oportunidade de evangelizar os familiares. Para este trabalho as irmãs eram solicitadas por importantes famílias da cidade.
Mais tarde, surgiram outras atividades na casa da Consolação: os Cursilhos de Cristandade e o atendimento aos imigrantes espanhóis. Isto era acompanhado por um grupo de Padres espanhóis que trabalhavam com grande interesse com os imigrantes. As irmãs cederam a eles algumas salas da casa, onde montaram o escritório de atendimento.
Doze anos após a fundação, em 24 de Outubro de 1920, a Comunidade recebeu a primeira visita regular de uma Superiora de Bordeaux, a Madre Félice Garnier, que veio acompanhada por mais três irmãs missionárias destinadas ao Brasil.
Ate 1937 as Irmãs permaneceram apenas nessa comunidade, onde realizavam uma grande missão apostólica. Já contava-se com um bom número de Associados leigos e sacerdotes. Nesse tempo, as irmãs eram conhecidas como Irmãs da Esperança.
Sua primeira residência foi na Av. Angélica. Mais tarde, foram para a Rua da Consolação. Aí dedicaram-se à sua principal atividade: cuidado dos doentes a domicilio, mas também organizaram a Obra dos doentes e outros apostolados. Logo se tornaram conhecidas por sua capacidade profissional e seu espírito religioso. Organizaram um pensionato para professoras e estudantes procedentes do interior. No dia 19 de Março, Duarte inaugurou solenemente a Capela da Casa, com uma Missa.
Foi organizada a Obra dos Tabernàculos, que foi patrocinada por D. Vicente Marchetti Zioni, Bispo Auxiliar de São Paulo e apoiada por outros Bispos. Tratava-se de um grupo de senhoras que se reuniam semanalmente na casa das Irmãs para confeccionar paramentos litúrgicos, que, depois, eram distribuídos às Igrejas necessitadas.
Também funcionou na Rua da Consolação Obra dos Doentes Pobres, protagonizada pela Madre Verônica Luís. Esta obra pretendia atender os doentes pobres e, ao mesmo tempo, evangeliza-los. Madre Verônica não poupou esforços nem sacrifícios para conduzir essa obra. Ela percorria as ruas de São Paulo, sobretudo, onde sabia que havia doentes pobres, para ajudá-los. Nasceu assim a idéia de se fundar um ambulatório, para poder atender a maior numero de doentes. Foram destinados alguns cômodos da parte térrea da casa para essa finalidade e, após algumas gestões com as autoridades, abriu-se o ambulatório com funcionamento diário. Quatro mêdicos atendiam em dias diferentes, durante algumas horas, na parte da manha, ficando assim garantida a assistência diária.
Apesar da multiplicidade de trabalhos, o predominante era o cuidado dos doentes a domicilio, onde não se perdia a oportunidade de evangelizar os familiares. Para este trabalho as irmãs eram solicitadas por importantes famílias da cidade.
Mais tarde, surgiram outras atividades na casa da Consolação: os Cursilhos de Cristandade e o atendimento aos imigrantes espanhóis. Isto era acompanhado por um grupo de Padres espanhóis que trabalhavam com grande interesse com os imigrantes. As irmãs cederam a eles algumas salas da casa, onde montaram o escritório de atendimento.
Doze anos após a fundação, em 24 de Outubro de 1920, a Comunidade recebeu a primeira visita regular de uma Superiora de Bordeaux, a Madre Félice Garnier, que veio acompanhada por mais três irmãs missionárias destinadas ao Brasil.
Ate 1937 as Irmãs permaneceram apenas nessa comunidade, onde realizavam uma grande missão apostólica. Já contava-se com um bom número de Associados leigos e sacerdotes. Nesse tempo, as irmãs eram conhecidas como Irmãs da Esperança.
"A verdadeira felicidade está apenas em Deus"
(Pedro B. Noailles)
(Pedro B. Noailles)
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